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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Minas Gerais cada vez mais globalizada

Minas Gerais é um estado em crescente processo de globalização. Isto ficou claro com a última pesquisa da Central Exportaminas, vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. A versão de setembro do Mapeamento das Exportações de Minas Gerais mostrou que o Estado tem 16 novos municípios como membros do elenco de exportadores. Em setembro foram 239 municípios mineiros exportando produtos para vários países.
No total são 2.610 produtos exportados por Minas Gerais. Itabira, a famosa terra de Carlos Drummond de Andrade, continua na liderança do ranking de exportação por municípios mineiros, por sua venda de pedras preciosas para países como Alemanha, China, Coréia do Sul, Holanda e Japão.
Os municípios mineiros que fizeram sua estréia no mundo das exportações em setembro (ou reapareceram no mapa de exportadores) foram Bonfinópolis de Minas, Campina Verde, Carandaí, Carmópolis de Minas, Conceição do Rio Verde, Divisa Alegre, Nazareno, Rio Piracicaba, Sacramento, São Gonçalo do Rio Abaixo, São Joaquim de Bicas, Tiros, Vargem Grande do Rio Pardo, e ainda São Lourenço (exportando água mineral), Monte Sião (produtos têxteis) e Comercinho, no Vale do Jequitinhonha (granito).
Diversificação das atividades econômicas, de olho na geração de renda e emprego, é o que mostra esse recente levantamento de órgãos do governo mineiro. O planeta é aqui.
De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, o café não torrado, não descafeinado, em grão, principal produto da região Sudoeste de Minas, continua sendo o segundo produto da pauta de exportações mineiras, atrás dos minérios de ferro não aglomerados e seus concentrados. Em 2009, esses minérios representaram US$ 6,4 bilhões em exportações, contra US$ 2,9 bilhões em exportação de café. A cana já apareceu em quinto lugar na pauta de exportações, com vendas de US$ 554 milhões. A China foi o maior importador de produtos de Minas Gerais em 2009, com US$ 4,9 bilhões, seguido da Alemanha com US$ 1,5 bilhão e Estados Unidos com US$ 1,3 bi.

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