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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Planeta chega a 7 bilhões, mas RMC cresce em ritmo ainda maior: como será morar na região no futuro?

Rio Atibaia, principal manancial de abastecimento de água da região,

que tem a moradia entre seus grandes desafios para os próximos anos



No último dia 31 de outubro a população mundial chegou a 7 bilhões de pessoas. O crescimento demográfico global foi de cerca de 15% em uma década, mas na Região Metropolitana de Campinasa (RMC) o crescimento foi de cerca de 20%, o que coloca muitas perguntas a respeito do futuro regional. Como será a moradia na região é uma delas.

Pois a moradia sustentável em uma região metropolitana é justamente o tema do bate-papo que será realizado nesta quinta-feira, 10 de novembro, a partir das 14 horas, no SESC-Campinas, dentro da série Fala mais sobre isso! Presentes o engenheiro Rodolpho Schmidt, idealizador do Programa Madeira Urbana, e a arquiteta Maíra Del Nero, do Escritório Cria Arquitetura, com vários projetos e prêmios na área. Grande oportunidade para discutir o futuro regional, no cenário global de grandes incertezas.

Como crescer 1 bilhão em poucos anos - No ritmo atual, em 2024 já seremos 8 bilhões no planeta. A humanidade demorou milhares de anos para chegar ao seu primeiro bilhão, em 1804. Pouco mais de cem anos depois, em 1927, já eram 2 bilhões na Terra Nave Mãe. Em 1959 eram 3 bilhões, e 4 bilhões já em 1974. Os incríveis 5 bilhões chegaram em 1987 e os 6 bilhões em 1999.

Ou seja, em uma década a população mundial cresceu mais de 15%. Números assustadores, indicando enormes desafios para um futuro muito breve. Como será, por exemplo, morar e principalmente morar bem, neste planeta que convive com mudanças climáticas, população vivendo cada vez mais em metrópoles e crise da água em muitas regiões?

São perguntas que importam e muito à Região Metropolitana de Campinas, que na primeira década do século 21 viu aumentar a sua população em cerca de 500 mil pessoas, ou seja, um crescimento demográfico na década de cerca de 20%, bem acima da média mundial. Recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um estudo, colocando a RMC como a terceira região mais poluida do Brasil, atrás do Rio de Janeiro e Cubatão. Ranking considerando a qualidade do ar na região, que também tem rios entre os mais poluídos do país, problemas sérios no abastecimento de água e déficit enorme de moradia.

Debater como será a moradia do futuro, e em particular a moradia sustentável, é uma questão fundamental. É o tema do debate nesta quinta, 10 de novembro, a partir das 14 horas, no Teatro do SESC-Campinas, com dois especialistas renomados no assunto. (Por José Pedro S.Martins)

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