quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Região de Campinas tem sete municípios entre os 100 de maior PIB: falta avançar ação social e ambiental


Campinas tem PIB municipal maior do que muitas capitais estaduais

A Região Metropolitana de Campinas (RMC) tem sete de seus 19 municípios na lista dos 100 com maior PIB Municipal, conforme estudo divulgado hoje, 12 de dezembro, pelo IBGE. Campinas volta a figurar no décimo primeiro lugar no ranking, à frente de 17 capitais estaduais. O ranking mostra o enorme potencial da RMC na geração de renda e empregos, restando o desafio de avanços nas áreas social e ambiental.
Campinas apresentou um PIB em 2010 de RS 36,6 bilhões, representando 0,97% do total dos municípios brasileiros. O PIB de Campinas é maior do que os de Maceió, Natal e Cuiabá, juntos. Em segundo lugar na RMC aparece Paulínia (no lugar 69 do ranking), com R$ 8,1 bilhões. Em terceiro, Sumaré (lugar 70 no ranking), com R$ 7,8 bilhões.
O quarto lugar na RMC é ocupado por Vinhedo (84 no ranking), com R$ 6,7 bilhões. Em quinto lugar, Americana (86 no ranking), com R$ 6,6 bilhões. O sexto lugar é de Hortolândia (lugar 89), com R$ 6,2 bilhões. E o sétimo lugar é de Indaiatuba (lugar 95), com PIB Municipal de R$ 5,8 bilhões.
Os desafios sociais na RMC podem ser resumidos no fato de que a região conta com 63.613 famílias vinculadas ao Programa Bolsa Família, ou cerca de 240 mil pessoas dependentes de alguma forma do programa social mais conhecido. Números mais do que suficientes para indicar que a RMC, apesar de apresentar bons indicadores em algumas áreas, e de ser uma das mais dinâmicas economicamente no país, ainda tem um déficit social importante, demandando políticas públicas mais ousadas, em aliança entre poder público, setor empresarial e sociedade civil.
Na área ambiental, a região sofre com um déficit hídrico importante, com a reduzida cobertura florestal e poluição atmosférica crescente, agravada por frota de veículos cada vez maior. A região que sedia relevante centro de ciência e tecnologia precisa pensar imediatamente o seu futuro. (Por José Pedro S.Martins)


 


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