quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Livro cita congadas de Itamogi, Paraíso e região


Capa do Volume 1 de Imagens do Brasil

As congadas de Itamogi, São Sebastião do Paraíso e região são citadas em "Imagens do Brasil", meu novo livro, da Editora Komedi, que estou lançando hoje em Campinas. Lançamento na Livraria Saraiva, do Shopping Iguatemi, a partir das 19 horas. Na realidade é uma obra em dois volumes: "A alma plural e única do Brasil" e "Alma regional do Brasil". Fotos de Adriano Rosa e vários outros fotógrafos, de diversas partes do país.


No primeiro volume, trato das manifestações culturais típicas que ocorrem em todo território nacional, claro que com as devidas diferenças regionais. Caso das próprias congadas, que também acontecem em São Paulo e outros estados. Casos ainda do carnaval, das festas juninas, da capoeira, o samba, o futebol e por aí vai.


No segundo volume, comento as manifestações culturais que são características de uma determinada região, e que geralmente têm muito a ver com o meio ambiente, com a natureza, dessa região. A região amazônica, por exemplo, é o palco do Festival de Parintins e do carimbó. O Nordeste do semi-árido e do agreste é a terra do cordel, da culinária típica, do axé, do frevo e tantas outras belezas e delícias.


O Centro-Oeste e o Pantanal, por sua vez, são o cenário perfeito para as cavalhadas, os mascarados. No Sudeste, o samba urbano, o cururu de Piracicaba. E no Sul, a marejada em Santa Catarina, a chula no Rio Grande do Sul e outras expressões locais. Um retrato, enfim, da alma plural e única mas também regional do Brasil. A nossa cultura é de uma impressionante diversidade por isso, pelas diferenças regionais, pela mescla de etnias.


Sobre as "Congadas, os tambores da mãe África", presentes em Itamogi, Paraíso e em toda região, afirmo: "Uma das mais importantes manifestações que contribuíram para firmar a mestiça identidade nacional, embora não tão valorizada e lembrada como o samba e a capoeira, as congadas estão esparramadas por todo o Brasil, acontecendo, aqui e ali, em determinada época do ano e celebrada com características próprias, dependendo das peculiaridades regionais que adquiriram".


Depois de descrever a história, a trajetória, a culinária e outros pontos associados às congadas, concluo: "... os sinais originais, os ecos da mãe África e igualmente das influências européias, continuam presentes, sempre a encantarem e a seduzirem pelo mosaico de sons, ritmos, cores e sabores que ainda vestem, com realeza e fidalguia, as congadas, momento mágico em que as hierarquias se desfazem como pó". Seria um prazer a presença de todos no lançamento.


O meu coração bate no ritmo das caixas de congo. Meu grande abraço, bela região. (José Pedro S.Martins)











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