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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Seminário nacional em Campinas dia 30 de novembro debate projetos de sucesso de escolas públicas



Arte no Pátio, na Escola Municipal “Marechal Mário Júlio do Rego”, em Ipojuca-PE, um dos 182 projetos apoiados pelo Instituto Arcor Brasil no Minha Escola Cresce


Será no dia 30 de novembro, em Campinas, o Seminário Práticas Exitosas, que apresentará e debaterá projetos de sucesso de escolas públicas de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, participantes das nove edições do Programa Minha Escola Cresce, do Instituto Arcor Brasil. No mesmo Seminário, será lançado o Banco de Projetos, com detalhes sobre os 182 projetos de escolas públicas que participaram do Programa Minha Escola Cresce, de 2004 a 2012. Os projetos fortaleceram a diversidade cultural e contribuíram para processos de desenvolvimento local, a educação ambiental e a inclusão de pessoas com deficiência.

      Nas nove edições, foram apoiados projetos em 16 municípios brasileiros apresentados por  escolas de ensino fundamental. Também no Seminário, um consultor em desenvolvimento de redes, grupos e comunidades fará uma exposição sobre trabalho em rede a partir de escolas públicas, proporcionando a melhoria da qualidade do ensino e envolvimento das famílias e comunidades.

      Os projetos desenvolvidos ao longo dos nove anos do Programa Minha Escola Cresce resultaram na montagem e/ou revitalização de mais de 30 bibliotecas escolares, na estruturação de dezenas de oficinas em várias linguagens artísticas (teatro, música, dança etc) e esportivas, no desenvolvimento de mais de 20 projetos de comunicação escolar e em ações voltadas para discutir temas da sustentabilidade em mais de 30 escolas, entre outros impactos. Os projetos foram desenvolvidos de modo a estimular o protagonismo juvenil e incentivar a maior participação das famílias e comunidades na vida escolar. No conjunto, foram projetos direcionados para fortalecer a escola pública.

      O Instituto Arcor Brasil proporcionou apoio técnico e financeiro a todos os projetos,  promoveu oficinas com os educadores envolvidos e visitas técnicas a todas as escolas públicas participantes. No final de cada edição, foram realizados encontros para avaliação dos projetos e intercâmbio de experiências. O Encontro de Intercâmbio da nona e última edição acontecerá dia 29 de novembro, em Campinas.

      Após a troca de informações propiciada por esses encontros, iniciativas de várias escolas acabaram sendo reproduzidas em outras, respeitadas as realidades locais. A ideia do Seminário de Práticas Exitosas é proporcionar, aos gestores e educadores participantes, subsídios sobre como multiplicar projetos em suas respectivas escolas.

     Desde sua criação, em 2004, o Instituto coordena o investimento social do Grupo Arcor no Brasil. Atua em três linhas: apoio a projetos e organizações; geração e divulgação de conhecimentos; e mobilização e incidência pública. Em oito anos de atuação, deu apoio a mais de 330 projetos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Reforma politica é a mais urgente reforma para o Brasil mudar e ser bom para o seu povo

A um ano das próximas eleições municipais, o noticiário continua marcado pelos temas de sempre: denúncias de corrupção, mudanças de partidos, alterações de rota ideológica, crimes ambientais, filas intermináveis nos hospitais, baixa qualidade na educação e, depois de algum tempo, greves que afetaram a vida de quase todos os brasileiros. Mudam os personagens, mas o roteiro é o mesmo.
Por outro lado, no dia 15 de outubro em algumas cidades brasileiras repercutiu o movimento global por democracia, verdadeira democracia, social, política, econômica, a partir da iniciativa que começou com os jovens espanhóis na Porta do Sol, em Madri. No local que já representou o poderio espanhol sobre grande parte do planeta, o começo de um movimento que, na prática, é mais um momento da idéia (que não é nova) de união dos povos pela paz e a felicidade.
O movimento global por mudanças tem tudo a ver com o cenário descrito no primeiro parágrafo deste artigo. Grande parte dos países vive a mesma situação do Brasil e um dos principais motivos é muito claro: as atuais instituições políticas, nascidas quase todas no século 19, em nada mais representam o estágio da sociedade planetária do século 21. A democracia representativa, baseada em eleições a cada quatro anos, não é com certeza a forma que melhor espelha as demandas e a realidade da comunidade global.
As mudanças tecnológicas têm sido tão rápidas, os mecanismos massivos de participação – como as redes sociais – avançam tanto, as situações de injustiça econômica são tão evidentes, os crimes e riscos ambientais tão perigosos, que as estruturas políticas vigentes não dão conta dos profundos anseios da maioria dos povos. Como se viu há alguns meses, até em países do Oriente Médio, com situações políticas tradicionalmente tão monolíticas, o desejo por mudanças profundas já chegou com força às praças públicas.
E o mesmo contexto, claro, se repete no Brasil, que necessita de uma reforma política ampla, geral, irrestrita, para que o país mude de fato pelo bem de seu povo. A autonomia dos municípios, projetada pela Constituição de 1988 e implementada por meio de políticas importantes, representa na prática uma ficção, se continuar a dependência dos municípios dos poderes centrais, e principalmente da União. Os estados do Nordeste e Norte na Câmara dos Deputados continuam sobrerrepresentados por suas bancadas, em relação aos estados do Sul e Sudeste mais populosos. As bancadas do Sul e Sudeste, por sua vez, continuam mais fortes politicamente, o que impede o avanço mais rápido da desejada regionalização do desenvolvimento. Na esfera municipal, multiplicam-se os casos de insatisfação popular com a conduta de prefeitos e vereadores. E no âmbito estadual, os governadores continuam muito fortes, geralmente controlando as Assembleias Legislativas, o que em muitos casos impede a aprovação de projetos de grande alcance social apresentados pelos partidos de oposição. Não se esquecendo do fato de que grande parte dos brasileiros, talvez um terço deles, já vive em regiões metropolitanas, que não têm mecanismos realmente eficientes de gestão – nem o avançado Estatuto das Cidades resolveu esse descompasso entre a realidade metropolitana e a forma adequada de sua gestão.
Muito mais poderia ser dito em relação à configuração arcaica das instituições políticas brasileiras vigentes. O fato é que, ao lado da democracia representativa, é inevitável a transição até uma democracia participativa, por exemplo com o fortalecimento dos conselhos municipais e mecanismos como audiências públicas e leis de iniciativa popular, entre outros canais. O movimento global por democracia tem como pano de fundo a justa crítica à ordem econômica mundial, marcada pelo domínio de grandes corporações, financeiras e industriais. Mas ele apenas terá sucesso se o desejo global por mudanças se traduza em alterações concretas nas instituições políticas.
O mesmo no caso específico do Brasil. Sem mudanças profundas na arquitetura política, continuará o filme já visto, caracterizado por “cenas” e “planos” como a prioridade dos ocupantes de cargos executivos ou legislativos pela sua própria reeleição, em detrimento dos interesses gerais da população. E eleição e reeleição no Brasil, como se sabe, custa muito caro, não está ao alcance da imensa maioria dos cidadãos. Sem a reforma política, na realidade sem uma revolução completa nas estruturas políticas vigentes, o Brasil não dará saltos maiores em benefício do seu povo. O resto é pura conversa mole. (Por José Pedro Martins)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Escola fortalecida e maior visibilidade social, medidas para proteger crianças e adolescentes das múltiplas faces da violência na América Latina

Uma das mesas-redondas que discutiram cenário da violência

e medidas de proteção de crianças e adolescentes



Jornalista Gilberto Nascimento destacou importância de organizações sociais se prepararem para
lidar com mundo da comunicação; ao seu lado, Maria Thereza Marcílio, da RNPI



Colóquio no Centro Universitário Maria Antônia, da USP, reuniu organizações

sociais brasileiras e de outros países latino-americanos


No Brasil, mais da metade das vítimas de violência sexual entrevistadas em uma pesquisa ligada ao Programa Na Mão Certa, iniciativa de Childhood Brasil, confessou que pensou na hipótese ou chegou a tentar o suicídio. Na Colômbia, crianças e adolescentes estão sendo atingidos diretamente pelo conflito armado que já dura décadas. De novo no Brasil, os temas da primeira infância e das crianças que moram nas ruas não alcançaram, ainda, a visibilidade necessária para uma grande mobilização da sociedade. No México, o contexto de militarização e guerra contra o narcotráfico também atinge de múltiplas formas a integridade da infância e juventude. E em território brasileiro, ainda, a pobreza extrema continua prejudicando o desenvolvimento integral sobretudo das crianças.


Estas são algumas das múltiplas faces da violência na América Latina, constatadas no Colóquio Políticas de Segurança e Direitos Humanos: Enfocando a primeira infância, infância e adolescência, realizado dias 13 e 14 de setembro, em São Paulo. O Centro Universitário Maria Antônia, da USP, foi a sede do evento. A mesma Maria Antônia que é um dos símbolos da luta contra a ditadura sendo o local de uma profunda reflexão sobre a realidade de violência que continua afetando milhões de crianças e adolescentes no continente, indicando que o crescimento econômico vivido por vários países, como o Brasil, ainda não representa uma real qualidade de vida para muita gente, sobretudo entre a infância e a juventude.


A promoção do Colóquio foi de Equidade para a Infância América Latina, uma articulação formada na The New School, de Nova York, visando criar uma ponte entre a Universidade e as organizações sociais que trabalham com os direitos da infância e juventude nas Américas, como forma de contribuir para influir em politicas públicas que promovam a efetiva igualdade de direitos para esse enorme contingente populacional.


Na América Latina, Equidade para a Infância tem apoio da Fundação Arcor, da Argentina, e do Instituto Arcor Brasil, mantendo parceria com outras organizações, como a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) e o Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI). Foram estes, ao lado do Instituto C&A, os co-promotores do Colóquio de São Paulo, que contou com o apoio da Rede ANDI.


Várias manifestações importantes no evento. A secretária-executiva da RNPI, Maria Thereza Marcílio, lamentou o fato de que a primeira infância, em particular, continua sem a visibilidade necessária no Brasil. Ela comentou como a infância no Brasil vem sendo vítima de fatores como a prevalência da sociedade adultocêntrica, da urbanização acelerada e do grande estímulo ao consumo. O jornalista Gilberto Nascimento, que mediou uma das mesas-redondas, defendeu que as organizações sociais que respaldam os direitos da infância e juventude devam se preparar melhor para lidar com o complexo mundo da comunicação social.


A diretora de Programas da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNPDCA), Márcia Ustra Soares, comentou algumas ações que vêm sendo realizadas na esfera do Estado brasileiro, como o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, com ações como o Projeto de Redução da Violência Letal, em parceria com o Unicef e o Observatório de Favelas, igualmente representado no Colóquio. Entre 2003 e 2011, o Programa já deu proteção a quase 5 mil pessoas, sendo mais de 1900 crianças e adolescentes ameaçados de morte e seus familiares.


A pesquisadora da Universidade Nacional da Colômbia, Maria Cristina Torrado, discutiu por videoconferência a situação de crianças e adolescentes no conflito armado colombiano. Ela destacou que as crianças e adolescentes são particularmente vulneráveis a contextos de conflitos armados. Também por videoconferência, Gerardo Sauri, da Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal - México, falou sobre Políticas para a infância e adolescência, em um contexto de militarização e guerra contra o narcotráfico no México.


As políticas de segurança estiveram no centro das discussões. Raquel Willadino Braga, do Observatório de Favelas, defendeu que as políticas de segurança devem adotar a perspectiva dos direitos humanos e da valorização e proteção da vida.


Um dos consensos no Colóquio foi no sentido de que a escola pública fortalecida representa importante fator de proteção de crianças e adolescentes. O diretor de Equity for Children/Equidade para a Infância América Latina, Alberto Minujin, salientou que a infância e adolescência no continente continua sendo afetada pelo que denomina desigualdades verticais e horizontais. A desigualdade vertical seria aquela clássica, provocada por profundas diferenças de renda e classe social. A desigualdade horizontal, observou, é aquela provocada por recortes de gênero, etnia, localização geográfica e crenças religiosas, entre outros.


O diretor de Equidade para a Infância América Latina manifestou a esperança de que, de modo cooperativo e integrado, organizações que defendem os direitos da infância e juventude contribuam de maneira mais efetiva para influenciar a agenda pública, no sentido de que sejam construídas e praticadas políticas sociais para mudar a realidade de milhões de crianças e adolescentes latino-americanos. Um momento de reflexão, de denúncia e esperança renovada em um futuro diferente para meninos e meninas desse continente tão sofrido e amado. (Por José Pedro Martins)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Impactos das políticas de segurança na infância e adolescência latino-americanas são tema de Colóquio internacional em São Paulo

O Centro Universitário Maria Antonia, da Universidade de São Paulo, está localizado na rua do mesmo nome, em instalações de enorme relevância para a história política, cultural e social do Brasil. Pois este será, dias 13 e 14 de setembro, o espaço do Colóquio Políticas de Segurança e Direitos Humanos: Enfocando a primeira infância, infância e adolescência. O Colóquio, que será realizado no Centro Universitário Maria Antonia da USP (Rua Maria Antonia, 258 e 294, Vila Buarque, São Paulo), tem organização de Equidade para a Infância América Latina, Rede Nacional Primeira Infância, Instituto Arcor Brasil, Fundación Arcor (Argentina) e Instituto C&A, tendo como aliados o Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI) e a Rede ANDI. No dia 13 de setembro o Colóquio começa às 8h30 com o credenciamento e, no dia 14, às 9 horas.
Este evento proposto por Equidade para a Infância América Latina tem como finalidade promover um debate sobre as políticas de segurança em termos dos seus impactos nos direitos das crianças e adolescentes, a partir de uma perspectiva latino-americana.
O encontro é motivado pela preocupação em relação às condições de vida das crianças e adolescentes, e às múltiplas formas de violência que afetam direta e indiretamente tanto as crianças pequenas a partir dos primeiros anos de vida, quanto os adolescentes. O Colóquio pretende enfocar algumas situações como a falta de atenção dada à primeira infância nas discussões sobre a violência e a segurança pública, bem como a visibilização social dos adolescentes principalmente como agentes de violência, sendo por isso foco de repressão e de demandas sociais por maior punição.
Considerando a complexidade e pertinência deste tema na região, propõe-se um espaço para a reflexão em torno das políticas de segurança pública que priorize a necessidade de proteger os direitos das crianças e adolescentes, sejam elas vítimas ou agentes da violência. O debate estará dirigido principalmente à análise da realidade brasileira, mas promovendo o diálogo da situação nacional com as experiências e contribuições de outros países latino-americanos, como Colômbia e México.
Especialistas acadêmicos, representantes governamentais e de organizações sociais apresentarão diferentes pontos de vista acerca do problema e reflexionarão sobre as políticas e programas de segurança a partir da perspectiva da garantia dos direitos humanos, e particularmente, dos direitos da infância e adolescência.
Deste modo, o colóquio se organiza através de dois eixos de discussão:
i) Desigualdades sociais, contextos e condições de vida
ii) Respostas estatais e da sociedade civil
A atividade se dirige a especialistas, acadêmicos, profissionais e técnicos de programas e projetos orientados à defesa e promoção dos direitos da infância.
A participação é gratuita, sendo necessária confirmação prévia.
Mais informações: http://www.equidadeparaainfancia.org/

domingo, 28 de agosto de 2011

Escolas das regiões de Piracicaba e Bragança Paulista podem se inscrever até amanhã, dia 29, no Programa Minha Escola Cresce

Reprodução de obra de Tarsila do Amaral em muro da EE Governador Mário Covas, de Monte Mor, fruto de projeto que participou do Programa Minha Escola Cresce, do Instituto Arcor Brasil




Serão encerradas nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, as inscrições para escolas interessadas em participar da Nona Edição, referente a 2012, do Programa Minha Escola Cresce, do Instituto Arcor Brasil. As inscrições poderão ser feitas, por escolas de ensino fundamental das regiões de Piracicaba e Bragança Paulista, no interior de São Paulo, e municípios de Contagem (MG) e Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho (PE), no site do Instituto Arcor Brasil (http://www.institutoarcor.org.br/).
Após as inscrições, serão promovidas oficinas de elaboração de projetos, para as diferentes regiões de abrangência do Programa, entre 1º e 23 de setembro. Em seguida às oficinas, os projetos candidatos serão encaminhados, até o dia 3 de novembro, mês em que serão definidos os projetos que terão apoio em 2012 do Instituto Arcor Brasil.
Em oito anos, já são 166 projetos apoiados dentro do Programa Minha Escola Cresce, de escolas públicas do interior de São Paulo e mais municípios de Contagem e Ipojuca. A iniciativa visa dar respaldo técnico e financeiro a projetos concebidos pelas próprias escolas, após amplo diagnóstico interno. As ações sempre dão estímulo ao protagonismo de crianças e adolescentes e visam maior participação das famílias e comunidade na vida escolar. Fortalecer as escolas públicas, como espaço privilegiado de geração e disseminação do conhecimento, constitui então o foco central do Programa.
Na Oitava Edição, referente a 2011, são apoiados projetos em Bragança Paulista, Pinhalzinho, Pedra Bela, Rio das Pedras, Capivari, Monte Mor e em Piracicaba, todos no interior de São Paulo. Os demais são em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (seis projetos), e em Ipojuca, em Pernambuco (quatro projetos).
Os 22 projetos foram selecionados após oficinas com representantes de dezenas escolas que apresentaram projetos nos três estados e depois da avaliação de uma comissão de especialistas. As cidades com projetos apoiados são de regiões onde estão localizadas as cinco fábricas da Arcor do Brasil.