na abertura do V Simpan, em Corumbá
dra.Emiko Resende, da Embrapa-Pantanal
do Pantanal para o desenvolvimento sustentável do Brasil
Uma aliança pelo desenvolvimento sustentável do Pantanal brasileiro, envolvendo órgãos públicos como Embrapa e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), entre outras instituições, e organizações da sociedade civil. É o que se vislumbrou na noite de terça-feira, no Centro de Convenções do Pantanal, em Corumbá (MS), na abertura do V Simposio sobre Recursos Naturais e Socioeconômicos do Pantanal (Simpan).
Pesquisadores de várias instituições estão participando até dia 12, sexta, do V Simpan, realizado pela Embrapa-Pantanal, UFMS e Instituto de Comunicação Social do Brasil, com patrocínio da Petrobrás e vários apoios. A abertura do Simpan foi feita pela chefe da Embrapa-Pantanal, dra.Emiko Kawakami de Resende, que lembrou a importância econômica e ecológica da região, acentuando a necessidade de uma ocupação sustentável do Pantanal. Várias organizações estiveram presentes na cerimônia de abertura.
O vice-prefeito de Campinas e presidente da Ceasa-Campinas, Demétrio Vilagra, também participou da cerimônia, destacando a importância da Embrapa na segurança alimentar do brasileiro. Vilagra acentuou, igualmente, a relevância do Pantanal para o desenvolvimento do Brasil que, observou, caminha firme para ser a quinta economia do mundo.
Por sua vez, o jornalista José Pedro Martins, convidado para pronunciamento na abertura, lembrou que exatamente no dia 9 de novembro de 2000, portanto há 10 anos, o Pantanal brasileiro era considerado Reserva da Biosfera pela Unesco, que também concedeu à região, naquele mês, o título de Patrimônio Natural da Humanidade.
O Pantanal está no centro das discussões globais sobre sustentabilidade, frisou o jornalista, lembrando que a impressionante biodiversidade da região e seu papel climático estarão certamente em debate na próxima conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, em 2012, no Rio de Janeiro.
O V Simpan prossegue nesta quarta, 10 de novembro, com várias apresentações de trabalhos científicos e uma mesa-redonda, sobre Atividades Econômicas no Pantanal: desafios e alternativas.
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